Flashes do Benfeitor

" Amor! Sentimento poderoso, força criadora...sois a alma da vida, porque vindes de Deus.
Senhor! Senhor! Que grande culpado fui na minha precedente existência! Certo estou de ter vivido ontem e de que viverei amanhã, pois de outro modo não posso explicar a constante contrariedade do meu viver."


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A casa espírita

No livro de autoria de Romeu Grisi e Gerson Sestini, intitulado INESQUECÍVEL CHICO,
encontramos uma observação deixada pelo saudoso médium em relação a avaliação
dos centros espíritas:
“Nosso amigo Lopes, hoje na espiritualidade, certa feita perguntou ao médium:
- Chico, como podemos saber se um centro vai bem?
Ele pensou um pouco, olhou os circunstantes e disse-lhe:
-Eu vou lembrar uma coisa bem simples a você; após uma reunião, quando o centro se
esvazia logo, é sinal de que não vai bem.
Se o grupo é coeso e ligado à Espiritualidade, existe um desejo, uma satisfação de
permanecer no local. Essa satisfação íntima é elemento útil para que todos voltem a
reunir-se para os novos trabalhos do centro. Então, ele vai bem. O irmão compreendeu?
-Entendi perfeitamente, Chico.
E esboçando um sorriso enigmático:
-Sua resposta não podia ser mais clara....
Se nas empresas buscamos a formação de uma equipe coesa e unida, em nossas casas espíritas esta preocupação é fundamental tendo em vista que a convivência fraterna entre nossos trabalhadores repercute diretamente na qualidade do trabalho que desempenhamos.
Emmanuel nos ensina que o espírita, no conjunto de realizações espíritas, é uma engrenagem inteligente com o dever de funcionar em sintonia com os elevados objetivos da máquina. Não bastará ao trabalhador frequentar as reuniões de sua casa, mas auscultar as necessidades dessas mesmas reuniões, oferecendo-lhes solução.
Respeitar a orientação da casa, mas também contribuir, de maneira espontânea, com os dirigentes, na extinção de censuras e rixas, perturbações e dificuldades. Falar e ouvir construtivamente. Efetuar tarefas consideradas pequeninas, como sossegar uma criança, amparar um doente, remover um perigo ou fornecer uma explicação, sem que, para isso, haja necessidade de pedidos diretos. Sobretudo, na organização espírita, o espírita é chamado
a colaborar na harmonia comum, silenciando melindres e apagando ressentimentos, estimulando o bem e esquecendo omissões no terreno da exigência individual.
Comparecemos na casa espírita no intuito de receber o concurso dos Mensageiros do Senhor; no entanto, os Mensageiros do Senhor esperam igualmente por nosso concurso, no amparo a outros, e a nossa cooperação com eles será sempre, acima de tudo, trabalhar e servir, auxiliar e compreender.

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