A obsessão espiritual |
Escrito por Eduardo Lourenço | |
Ativando o eixo hipotálamo, hipófise e a glândula supra-renal “O Espírito humano desencarnado, erguido ao novo estado de consciência, começa a elaborar recursos magnéticos diferenciados, condizentes com os impositivos da própria sustentação, tanto quanto, no corpo terrestre, aprendeu a criar, por automatismos, as enzimas e os hormônios que lhe asseguravam o equilíbrio biológico, e, impressionando o paciente que explora, muitas vezes com a melhor intenção, subjuga-lhe o campo mental, impondo-lhe ao centro coronário a substância dos próprios pensamentos, que a vítima passa acolher qual se fossem os seus próprios"... Há um ditado popular muito antigo que diz: "Me diga com quem tu andas e eu ti direis quem tu és". As nossas companhias, hábitos e condicionamentos, indicam as nossas tendências, as nossas preferências e a forma de vida que gostamos de levar. As afinidades se atraem com uma perfeita sintonia. Amigos que compartilham das mesmas experiências, mulheres que se entrelaçam na mesma rotina, homens que se afinizam pelos mesmos gostos e práticas, procurando saciar sua sede instintiva em ambientes sedutores. Enfim, homens e mulheres, buscam aquilo que gostam de fazer, sintonizando-se com as mentes desencarnadas como hipnose profunda. Viram parceiros íntimos que se ligam uns aos outros pelos pensamentos, sentimentos e gostos. O algoz acopla-se na vítima por cordões fluídicos sutis, invadindo o corpo espiritual do indivíduo, despeja todo o seu comando mental em forma pensamento por neurônios perispirituais. Estes chegam à glândula pineal física da vítima em forma de ondas impregnadas de sentimentos inferiores (de ódio, de ira e a falta do perdão) e com pensamentos (de vingança, de orgulho e de maldade), anulando a fabricação de seretonina no organismo físico (o hormônio que nos gera o bem estar). A mediunidade sendo um atributo natural e biológico do ser humano capta o campo eletromagnético do desencarnado pela sintonia vibratória (emitente e receptor). Exatamente como ocorre com a pedra galena (que recebe as ondas emissoras de acordo com a faixa em que emite), a pineal também faz a mesma função desta pedra, esta glândula é um aparelho de alta sensibilidade transformando as ondas recebidas em estímulos eletroneuroquímicos. Estas ondas espirituais maléficas mexem com o sistema autônomo da vítima, com descargas elétricas de altas doses de adrenalina, acelerando o ritmo cardíaco e aumentando a pressão arterial. A vítima, por afinidade acata como se fosse seu este pensamento, então, ordena aos sentidos físicos registrarem e produzirem todos estes hormônios em abundância. Desgastando e enfraquecendo a vítima, subjuga-lhe a casa mental, aprisionando o ser atordoado num emaranhado de transtornos mentais. Sendo alvo de vexames escandalosos, se desmontam no ridículo, tornando-se vítimas dos próprios hábitos, pensamentos e sentimentos. Por este mesmo eixo que coordena e mantém a manutenção do corpo físico, os obsessores atuam desorganizando as engrenagens da máquina física. Comandando as funções do hipotálamo e tálamo via neurônios, ordenando os nervos simpáticos e parassimpáticos sobre influência mental automática. A ordenação de aceleração (fabricação de hormônios) e desaceleração, em ritmo frenético leva o indivíduo às raias da loucura. As glândulas supra-renais, também, são vítimas de espíritos vampirizadores. Quando a ligação se faz no chakra esplênico, esgotam a vitalidade do indivíduo sugando-lhe os hormônios indispensáveis à vida. A vítima vai definhando pelo descontrole do seu metabolismo interno, além da irritação do órgão, causa uma superprodução de adrenalina, pelo simples fato do obsessor deixar sua vítima constantemente em estado de alerta, deixando-o em pânico e angustiado. Cria-se uma batalha íntima, então, quando o ser já está com os nervos em frangalhos, perde o comando da própria consciência (córtex frontal) que controla as regiões sensíveis do centro coronário. Pois, é lá que se encontra o governo das excitações motoras e reflexos da alma (diencéfalo). Assim, vemos as doenças geradas pelas obsessões, a guerra dos pensamentos negativos, a ansiedade devorando o íntimo, o nervosismo a flor da pele, a fadiga excessiva, o abatimento mórbido e a falta de vontade para reagir, são as batalhas a serem vencidas. Geram também, os famosos transtornos como: a depressão que traz a insatisfação na alma, a síndrome do pânico que deixa em regime de medo e o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que se prende a manias e fobias, escravizando o ser em rituais paranóicos e bizarros. Os irmãos desencarnados, presos ainda à matéria grosseira, se alimentam através dos seus afins com aquilo que deixaram na terra. O planeta encontra-se povoado destas almas que não conseguiram entender a mensagem do Cristo. A grande maioria dos encarnados servem de instrumento destes espíritos pela simbiose espiritual, a saciar os prazeres deixados na terra e que agora compartilham pelas afinidades. Somos sempre responsáveis por nossa casa mental. Se existe a obsessão é porque houve a permissão e aceitação da nossa parte. Nenhum obsessor coloca uma idéia em nossa mente se não tiver a reciprocidade. Assumir o que é, procurando se melhorar, aceitar a condição sem acomodar-se, esforçar-se na conduta reta procurando sempre se colocar no lugar do próximo, são procedimentos positivos de controle e comando da vida, nesta nova existência, para avançar no caminho da evolução. Amar a si mesmo e conseqüentemente amar o seu próximo, fazendo a ele o que gostaríamos de receber, principalmente, a prática da caridade, é a prevenção contra a auto-obsessão e a obsessão espiritual. “Questão: 281 - Por que os Espíritos inferiores se comprazem em nos levar ao mal? - Por inveja de não terem mérito de estarem entre os bons. Seu desejo é impedirem, o quanto possam, os Espíritos inexperientes de alcançarem o bem supremo; querem que os outros experimentem aquilo que eles mesmos experimentam. Não vedes o mesmo entre vós?” “O Livro dos Espíritos” (Allan Kardec) |
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